Há quanto tempo foi, já nem eu me recordo…mas foi à tempo suficiente para nunca mais me esquecer.
O tempo quando o mundo, era o princípio e o fim da rua. Quando a felicidade era ditada por coisas simples e parecia eterna. Quando o que importava na vida, era ter dinheiro para os “pequenos tesouros”, que eram os berlindes, ou as pastilhas…
Como era fácil arranjar amigos…. Bastava perguntar, “posso brincar com vocês?” ou ter um brinquedo que “encaixava” nas brincadeiras para se ser aceite….
Quando as coisas simples e a inocência eram as únicas leis da vida e as palavras e os sentimentos eram puros. Era o tempo em que os bilhetes circulavam escondidos e as palavras que se podiam ler eram simples e sem ambiguidade.... “Gosto de ti e tu?”
Quando a vergonha que se tinha, era a do beijo que se trocava, de uma flor oferecida ou quando se era apanhado nas travessuras.
Há quanto tempo foi….Já não me recordo…Foi tempo suficiente, para nunca mais esquecer...
24 de janeiro de 2008
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